Câmaras do Alto Tietê tiveram um custo médio por habitante em 2024 que variou de R$ 46,88 a R$ 281,59, conforme levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O gasto total das casas legislativas da região atingiu a marca de R$ 177.270.419,96 no ano ado, o que representou um crescimento de 7,91% em relação a 2023, quando o valor total foi de R$ 164.272.762,96.

O município de Arujá se destacou mais uma vez, pelo quarto ano consecutivo, como aquele com o maior gasto por habitante na região, totalizando R$ 281,59. Em comparação com 2023, houve um aumento de 7,03% nesse valor. O custo total do Legislativo de Arujá em 2024 chegou a R$ 22.803.234,71, considerando uma população de 89.943 pessoas.

Por outro lado, a Câmara de Itaquaquecetuba apresentou o menor gasto per capita da região, atingindo o valor de R$ 46,88. Apesar disso, houve um aumento de 14,53% em comparação com o ano anterior, quando o gasto por pessoa era de R$ 40,93. O montante total gasto pela cidade em 2024 foi de R$ 17.931.334,76, considerando uma população de cerca de 382.521 habitantes.

No Alto Tietê, região que conta com aproximadamente 1,6 milhão de habitantes, 160 vereadores atuam nas diversas Câmaras Municipais. Mogi das Cruzes se destaca como a cidade com o maior número de parlamentares, totalizando 23 no total.

No que diz respeito aos gastos de custeio e pessoal, Salesópolis e Santa Isabel foram os municípios que mais se destacaram, registrando índices de 18,91% e 18,55%, respectivamente. Por outro lado, Guararema apresentou o menor percentual, com 5,73% de gasto com essas despesas.

O TCE disponibiliza o Mapa das Câmaras em seu site, revelando informações detalhadas sobre a população de cada município, o número de vereadores e os gastos totais do Poder Legislativo ao longo de um ano. Essa transparência é fundamental para auxiliar os conselheiros relatores na avaliação da regularidade ou irregularidade no uso dos recursos públicos.

Em suma, os dados apresentados pelo TCE permitem uma análise detalhada dos gastos e despesas das Câmaras do Alto Tietê, evidenciando as diferenças entre os municípios da região e fornecendo subsídios importantes para o acompanhamento e controle do uso do dinheiro público.